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Islão
Islã ou Islão é uma religião monoteísta que segue ao Alcorão. Os muçulmanos se referir a esta crença como Islã, que traduzido significa submissão ou rendição total. É uma das religiões mais ativas em comparação com outras religiões. O Islã possui aproximadamente 1,6 bilhões de seguidores[1], sendo a segunda maior comunidade religiosa no mundo.
Índice
Etimologia
A palavra Islão, deriva do verbo árabe "Aslama", que significa literalmente, "aceitar, render-se ou submeter-se"[2]. Assim, o islão representa a aceitação e submetimento ante a Deus, os fiéis deven demostrar sua submissão o venerando, seguindo estritamente suas ordens, e abolindo o politeísmo.
História
Arábia pré-islâmica
Antes do surgimento do islâmismo no Oriente Médio a região era povoado principalmente por beduínos e agricultores que seguiam religiões politeístas. Alguns desses povos viviam em pequenas tribos ou isolados em oásis, outros locais, com terras mais férteis e rios acabram crescendo. Meca, antes era uma cidade pagã das antigas religiões politeísta locias, a cidade era bastante movimentade e comercial, acabou sendo convertida na capital muçulmana devido a estes imigrantes[3].
Nascimento da religião
O islão surgiu no ano de 610 onde hoje é a Arábia Saudita. O fundador da religião foi Mohammad Ibn Abdallah (Maomé, em português)[4] quando ele visitava o Monte Hira, próximo à Meca, lá ele recebeu a visita do arcanjo Gabriel, que lhe recitou as palavras de Deus e mais tarde resultaria no Alcorão[5], o livro sagrado dos muçulmanos.
Com Maomé espalhando a palavra que recebeu, acabou que a maioria da população de Meca, então pagã, se revoltaram contra ele. Maomé então teve que migrar, em 622 d.C, para Medina, este ato ficou conhecido na história muçulmana como a Hégira, e marca o inicio do calendário muçulmano.
O auge do califado
O califado começa por volta do ano 632, anos depois de Maomé deixar Meca. Abu Bakr foi o primeiro califa r gorvou por apenas dois anos, mas dentro deste tempo os muçulmanos começaram sua expansão, subjugando toda a Arábia. Abu Bakr escolheu Omar como seu sucessor, assim se tornando o segundo califa, e sobre o comando deste, os muçulmanos capturam Jerusalém, em 638. Omar foi morto esfaqueado por um cristão persa na Mesquita do Profeta, em Medina. Otman foi o terceiro califa, foi eleito em 644, e até o fim do seu reinado os muçulmanos haviam conquistado lugares como o Norte da África, Turquia e Afeganistão. Otman foi morto por muçulmanos rebeldes e estes escolherem Ali como sucessor, assim Ali se tornou o quarto califa para os muçulmanos sunitas e o primeiro para os xiitas. Este ato de escolha de um sucessor por uma facção acabou resultado na divisão entre xiitas e sunitas[6]
Na história do Islão existem diversas dinastias que disputaram os califados ou a liderança do Islão.
Despois da desastrosa derrota dos bizantinos na batalha de Manziquerta, em 1071, a Europa cristã levou a cabo diversas cruzadas. Após a primeira cruzada, os ocidentais conseguiram capturar e governar por algum tempo Jerusalém. Saladino, entretanto, restaurou a unidade islâmica no Oriente Médio e derrotou os fatímidas xiitas.
Entre os séculos XIV e XVII, um dos mais poderosos impérios foi o Império do Mali. No entanto, esta cultura foi profundamente marcada pelo árabe (mesmo na língua), não sendo verdadeiramente original.
No século XVIII, houve três grandes impérios musulmanos: o otomano na Turquia, no oriente próximo e no Mar Mediterrâneo; os safávidas no Irã, e o mogol na Índia. No século XIX, estes impérios haviam caido sobre a dominação do poder político e econômico da Europa. O Islão e o poder político do Islão hão experimentado um resurgimento no século XX graças ao petróleo.
Divindades e crenças
Deus
Normalmente é confundido o nome Alá ou Allah como sendo o nome do Deus dos muçulmanos, mas tais nomes é a palavra árabe para "Deus" e esses nomes podem ser vistos tanto nas bíblias ou na Torá escritas em árabe quando se referirem a Deus.
A crença em Deus ou Alá dentro do Islão consiste em quatro aspectos:
- Em sua existência. Este primeiro pelo guia do criador a seu servo, mais tarde pela evidência do instinto natural do ser humana, a razão, os sentidos, sinais na criação e como principal teste; os textos sagrados.
- Que é o único, em seus atos e maestria deste universo, ou seja; O único criador, defensor, sustentador, etc..
- Em que ele é a única divindade e defensor das qualidades divinas, portanto, só ele é o merecedor de adoração.
- Em seus nomes e atributos: consiste em afirmar de Deus o que tem se afirmado no Alcorão ou do Profeta Muhammad, sobre seus nomes e atributos divinos, sem distorção, negação, ou se parecer com algo deste mundo.
Dado que é o mesmo Deus dos cristãos e judeus (que também se consideram religiões abrâmicas), as qualidades que os muçulmanos atribuem a Deus são basicamente os mesmos atribuído àqueles, mas existem diferenças consideráveis: a Trindade e a encarnação divina são aceitas pelos cristãos, mas recusadas pelos judeus e muçulmanos.
O Islão se refere a Deus também com outros noventa e nove nomes, que são outros tantos epítetos referidos as qualidades de Deus: O Clemente (Al-Rahmān), O Apreciadisimo (Al-'Azīz), O Criador (Al-Jāliq), etc..[7] O conjunto dos 99 nomes de Deus recebe, em árabe, o nome de al-asmā' al-husnà ou "os mais belos nomes", alguns dos quais também hão sido utilizados por cristão e judeus ou eram designados a deuses da Arábia pré-islâmica.
Anjos
Segundo o islamismo, os anjos foram criados de luz, e antes dos humanos. O anjo mais importante para o islamismo é o anjo Gabriel, este foi quem veio a Maomé. Segundo o Alcorão, os anjos possuem grandes poderes, dentre estes o de se transformar em uma forma humana. [8]
Profetas
Os profetas são mensageiros que Deus escolheu para espalhar a sua mensagem. Segundo o Islão, crer nos profetas é crer em Deus, pois os profetas são os que fazem a conexão entre Deus e os homens. Alguns dos profetas que os muçulmanos creem são: Abraão, Adão, Davi, Isaque, Ismael, Jesus, Moisés, Muhammad, Noé e Salomão. Os muçulmanos creem que o último profeta foi Maomé (Muhammad) e que não haverá outro depois dele. [9]
Escrituras
A fé nos livros revelados dentro do Islão compreende:
1. Os que foram descendidos e revelados por Deus:
2. O Alcorão reconhece a origem divina da Torá judaica e o Evangelho cristão, por eles chama aos cristãos e aos judeus por "Povo do livro" (Ahl al-Kitab)[10], mas não reconhece a autenticidade dos textos que atualmente são autênticos aos crentes dessas crenças, diz que eles foram expostos ao tahrif (تحريف) ou distorcidos pelos povos e como resultado não são totalmente confiáveis.
3. Eles acreditam que eles devem agir com as regras e as leis que tenham sido abolidos daqueles, e que o Alcorão revoga todos os livros exceto em algumas leis, para os muçulmanos.
Alcorão
O Alcorão é o livro sagrado do Islão. Os muçulmanos creem que foi revelado a Maomé pelo arcango Gabriel entre 610 e 632, esta última data em que faleceu o dito profeta. Além de sua memorização, disse que os seguidores de Maomé escreveram o Alcorão em pergaminhos, pedras e folhas.
Os muçulmanos creen que o texto atual do Alcorão é identico à revelação recibida por Maomé. Ele, por sua vez, ditou aos seus discípulos, que decorou suas palavras. Os eruditos atuais afirmam que a primera compilação escrita do Alcorão data do tempos do terceiro califa, Uthman ibn Affan, que governou entre 650 e 656.
A maioria dos muçulmanos venera o livro do Alcorão. Envolvê-lo em pano limpo e lavam as mãos antes das orações ou ao lê-lo. Os exemplares em desuso não se destroem, e sim se queimam ou se depositam em "tumbas" para o Alcorão.
Muitos muçulmanos memorizam ao menos parte do Alcorão em seu idioma original. Aqueles que memorizam totalmente o Alcorão são conhecidos como "hāfiz". Na atualidade existem milhões de hāfiz no mundo.
Djinn
De acordo com o alcorão, os Djinn, ou gênios, são seres sobrenaturais e poderosos que estão a serviço de Alá. O alcorão diz que os Djinn e os seres humanos são os únicos seres que possuem livre arbítrio[11]. Os djinn muitas vezes são associadas com os demônios da mitologia cristã.
Iblis
Na mitologia islâmica, Iblis é o principal demônio, equivaleria a Satã na mitologia cristã. Iblis (também chamado de Shaitan, no alcorão) foi criado a partir do fogo e era um Djinn, mas se rebelou contra a ordem do Senhor e foi expulso para a Terra.[12].
Calendário islâmico
O calendário islâmico comença com a Hégira, a emigração de Maomé de Meca para Medina. Esse ano equivale ao 622 do calendário gregoriano. Os anos do calendário lunisolar pode ter 354 ou 355 días. Portanto, para estabelecer um ano islâmico, não basta simplesmente subtrair 622 anos no calendário gregoriano.
Feriados islâmicos, com base no calendário lunisolar, aconteceriam em datas diferentes todos os anos se levá-los para o calendário gregoriano.
O islão e as outras religiões
O Islão afirma que todos os profetas hão sido muçulmanos e que nennhum deles afirmou que sua religião havia sido o judaísmo ou o cristianismo, portanto creem que Abraão não era judeu nem cristão, assim mesmo asseguram que Moisés e Jesus pregaram o Islão.
Mesmo ante diferenças, os muçulmanos creem na tolerância seguindo o exemplo deixado pelo profeta com o Sahifah, uma espécie de constituição para os muçulmanos quando Maomé migrou para Medina. Nela Maomé faz escritos buscando a harmonia entre as tribos locais, descreve regras, direitos e deveres para os moradores da tribo.
A lei islâmica
A Xaria (literalmente: "o caminho que conduz ao bebedouro") é a lei Islâmica formada durante a escolaridade. No Islão, xaria é a expressão do divino destino, "e constitue num sistema de deveres que são encarregados a um Muçulmano em virtude de sua crença religiosa".
Os sábios muçulmanos a interpretam como: "Os princípios que Deus determina para que o homem seja feliz nesta vida e na próxima".
Os muçulmanos preferem em qualquer sistema o seguinte:
- As fontes da qual é derivada: certifique-se que sua origem é o Criador de tudo, caracteriza-se por perfeita, longe de qualquer defeito, o desejo ou a paixão. Por outro lado, o homem é pobre e imperfeito, ignorante sobre o que é melhor para ele ou o que lhe dói, é comum que o homem é dominada por interesses e desejos, à frente do lucro sobre o benefício global.
- Os propósitos: dizem que busca o melhor estado do homem, a purificação de seu coração, a tranquilidade de sua alma, seu sentimento por atuar, da suma importância ao bem familiar, a seu intelecto, honra e propiedades, o estabelecimento duma boa relação entre ele y seu irmão, entre ele y seu Criador. Por outro lado, a lei do homem busca regular as relações entre as pessoas, mas omite certos aspectos morais e éticos na vida do homem, sob. o título de liberdade cai em ações que perjudicam a sua pessoa ou à comunidade, como o álcool e o adultério.
- A recompensa: argumentam que a legislação islâmica toma em conta as ações interiores como exteriores. Por outro lado, a lei do homem não interfere em casos interiores ou preliminares, senão naquelos que já se hão apresentados, como violações em relação aos outros.
- A adoração e o efeito: legislar é culto para os muçulmanos, se recebe recompensa por eles nesta vida e na outra, diferenciar merece punição, diferenciar merece punição nesta vida por juízes e sábios da lei e noutra próxima vida por Deus. Enquanto aos outros sistemas omiten totalmente uma recompensa na próxima vida, trabalhar con eles não é adoração, é simplismente algo mundano.
- O estabelecimento e a continuidade: o que é proibido não pode ser permitido. Por outro lado, a lei do homem é mudanda para as ideologias das pessoas no comando, pela mudança da sociedade, ou pelos intereses ou desejos do homem, algo que hoje é permitido, em outro tempo o deixa de ser e vice-versa, é por isso que se apresentam diferentes argumentos sobre o que é correto e incorreto.
- Generalização: consideram que é para todos os homens, tempos e lugares. Do mesmo modo creem que mantêm todos os aspectos políticos, econômicos, militares, sociais e culturais. Por outro lado, a do homem necesita de constante renovação.
Consequentemente, eles acreditam que a diferença entre a xaria e a outros sistemas ou leis dos homens, é uma diferença como o criador e sua criação.
A lei islâmica cobre todos os aspectos da vida do muçulmano. Aquelas leis islâmicas que estão expresamente descritas no alcorão se denominam hudud. Incluem a proibição do homicídio (que não seja justificável)[13], relações sexuais extraconjugais, consumo de álcool e jogos de azar[14]. O alcorão também detalha leis relacionadas com a herança, o matrimônio, a compensação nos casos de homicídio ou de danos físicos[15][16][17], bem como as regras para o jejum, o zacate e a oração. Os preceitos e proibições são interpretadas na prática pelos estudiosos na religião ou ulemás.
Outros aspectos legais são dirimidos pelos Tazir ou juízes. Dado o poder de sentença desde que adiram aos princípios do Alcorão e da Sunnah. A Lei islâmica é directamente aplicável quando a constituição do país assim o estabelece, como é o caso da Arábia Saudita ou Irão. Caso contrário, aplica-se as leis sancionadas pelo Estado, que, segundo o caso, pode concordar com um maior ou menor grau com a xaria.
Sistema econômico
O sistema econômico islâmico é baseado nos seguintes principios fundamentais[18]:
- A proibição da usura: o alcorão proibibe fortemente o aumulo de riquezas e obtenção de lucros por meio da usura (juros), os muçulmanos veem a usura do capitalismo modermo completamente contrária a sua zakat, onde neste a riqueza do rico vai para o pobre e na usura a riqueza do pobre vai para o rico.
- Lucrar e gastar por meios lícitos: os muçulmanos não podem lucrar ou gastar de qualquer maneira, eles devem seguir as regras do alcorão ou da sunnah para isso. Ou seja, lucros obtidos por meio de vendas de bebidas alcoólicas, com jogos de azar, transações que envolvam juros, atravez de trapaças ou furto e através de injurias à sociedade são considerados meios ilícitos de se lucrar, o mesmo não é permitido para o gasto ilícito.
- Os gastos estatais: aos muçulmanos que possuem riquezas maiores das que supra suas necessidades, num estado islâmico, deve-se pagar o zakat, que é uma taxa paga por esses muçulmanos, assim, com a intenção de diminuir as lacunas entre pobres e ricos. O dinheiro recolhido deve ser gasto, segundo o alcorão, para atender as necesidades dos mais pobres[19].
- A herança: o alcorão deixa bem detalhado sobre as leis em relação à herança, como no trecho: "Deus vos prescreve acerca da herança de vossos filhos: Daí ao varão a parte de duas filhas; se apenas houver filhas, e estas forem mais de duas, corresponder-lhes-á dois terços do legado e, se houver apenas uma, esta receberá a metade. Quanto aos pais do falecido, a cada um caberá a sexta parte do legado, se ele deixar um filho; porém, se não deixar, prole e a seus pais corresponder a herança, à mãe caberá um terço; mas se o falecido tiver irmãos, corresponderá à mãe um sexto, depois de pagas as doações e dívidas." [20]
Dinar
O Dinar é a unidade monetária de diversos Estados do mundo, a maioria dos quais de língua árabe ou que antigamente havian formado parte do Império Otomano, já que históricamente foi usado em terras muçulmanas. A palavra "dinar" tem sua origem na palavra denário, já que deriva do denário romano.
Era uma antiga moeda muçulmana de ouro que se começou a cunhar no final do século VII em Al-Andalus e que tinha um peso que, segundo as épocas, oscilava entre os 3,85 gramas e 4,25 gramas. Em seus inícios imitava os modelos bizantinos, mas logo adquiriu carácter própio e definido, até o ponto que foi imitado fora dos territórios do califado.
Estados que usam atualmente o dinar como moeda:
- Argélia: dinar argelino
- Bahrein: dinar do Bahrein
- Irão: Rial, dividido em 100 dinares iranianos
- Iraque: dinar iraquiano
- Jordânia: dinar jordano
- Kuwait: dinar kuwaitiano
- Líbia: dinar líbio
- Sérvia: dinar sérvio
- Sudão: dinar do Sudão
- Macedônia: dinar macedónio
- Tunísia: dinar tunisiano
A sociedade no islão
No Islão cada membro da sociedade têm um conjunto de direitos e deveres que todo ser humano que aceita esta religião lhe é exigido que oriente sua vida de acordo com estas regras.
Duma maneira geral, a lei do Islão impõe quatro classes de direitos e deveres no homem:
1.Os deveres para com Deus, que todo homem é obrigado a cumprir.
- O Alcorão insiste que o homem reflete e está em constante evocação de Deus, obedecer seus mandamentos, aceitar a vontade e o decreto divino, arrepender-se constantemente e saber que seu papel nesta Terra é adorar a um Deus e agradá-lo.
2.Os deveres do homem com respeito a sí mesmo.
- O Alcorão especifica que Deus não muda a situação dum povo ou uma sociedade até que os indivíduos mudem o que há em si mesmo, em relação ao corpo, mente e alma:
- Corpo: é repreendido comendo com exagero, a má aparência, Mohammed disse que um crente forte é mais amado por Deus do que um crente fraco, banho corporal é obrigatório para participar das orações de sexta-feira, bem como o uso do perfume, cortar unhas, raspando o púbis e depilar as axilas.
- Mente:Mohammed disse que a busca do conhecimento é um dever para todos os muçulmanos, e estudiosos muçulmanos dizem que o Alcorão não tem outro fundamento em que instrui a Muhammad para solicitar o acréscimo de algo, mas no conhecimento.
- Alma: O Alcorão instrui purificar sua alma através da adoração e boas ações e se juntar àqueles que convidam para o bem.
- O Alcorão especifica que Deus não muda a situação dum povo ou uma sociedade até que os indivíduos mudem o que há em si mesmo, em relação ao corpo, mente e alma:
A família
Manter os laços de parentesco é um dos principais princípios do Islã e um dos traços característicos da lei islâmica.
Os pais
Em muitos versículos do Alcorão a ordem de agradar aos pais está ligado após agradar Deus, Muhammad instruiu para ser gentil com eles, ainda se professam uma religião diferente, e a mãe deve ser a primeira pessoa em grau de importância para o muçulmano, deve tratar os amigos de seus pais bem e solicitar para eles mesmo depois de sua morte. Desobedecer é um dos maiores pecados. Mesmo antes de sair para a Jihad deve aproveitar sua autorização.
O matrimônio
O casamento islâmico é realizado com registro do consentimento mútuo do noivo e da noiva. O casamento islâmico não requer algum padre ou direito sacramental. Mas há algumas regras a serem seguidas, como:
- Pode-se realizar casamento com uma menor desde que se tenha a permissão de seu guardião (que pode autorizar se considerar que sua filha já atingiu a maturidade sexual).[21][22]
- É necessário o consentimento da pretendente.
- É necessário duas testemunhas maiores.
- São necessárias as proprostas e as aceitações do noivo e da noiva.
No Islão é permitido a poligamia[23], pois, segundo eles, esta atitude já era praticada por antigos profetas, como Abraão e Davi. O alcorão limita em quatro no número de esposas e estas devem ser tratadas igualmente por seus maridos.[24]
O Islão considera o casamento uma união sagrada e permite o divórcio apenas em circunstâncias anormais, como quando o marido e a esposa não estão se dando bem por um longo período, caso o marido seja impotente ou se um dos casados cometerem adultério.[25]
Comunidade e sociedade
Na sociedade islâmica o homem deve seguir segundo as leis de Alá e não as leis dos homens, estas, que segundo os muçulmanos, é uma sociedade imperfeita e injusta. Segundo os muçulmanos, a sociedade estabelecida por Alá protege o homem da injustiça, preserva os direito e esclarece os deveres. O Islão não adere a ideia de nacionalismo, a "nação" islâmica promove a igualdade entre povos, raça e etnias quando estas seguirem a uma mesma lei[26].
Dentro da sociedade muçulmana as regras de comportamento são seguidas segundo o Alcorão.
- Os vizinhos: o Alcorão prescreve continuamente tratar bem aos vizinhos parentais e não-parientes, é proibido os incomodar ou os prejudicar, é proibido comer até se saciar enquanto o vizinho tem fome.
Etiqueta e dieta
Muitas praticas compreendem a categoría de adab[27] islâmico. Este inclue entre outros a saudação "salamu` alaykum" ("a paz esteja convosco"), dizendo "bismilah" ("em nome de Deus") antes das refeições, e usam somente a mão direita para comer e beber, a mão esquerda é usada para quando fores ao banheiro ou fazer algo "sujo", como assoar o nariz. As praticas de higiene islâmicas principalmente na categoria da higiene pessoal e da saúde, como a circuncisão dos descendentes masculinos. Os rituais islâmicos de enterro incluem o Salat al-Janazah ("a oração do funeral") já que banham e envolvem ao cadaver nun manto branco, posteriormente o colocam na tumba. Os muçulmanos estão restringidos em sua dieta, e os alimentos proibidos incluem produtos de carne de porco, sangue, carniça e álcool. Toda a carne deve proceder de animais herbívoros sacrificados no nome de Deus por um muçulmano. A alimentação permitida para os muçulmanos se conhece como alimentos halal.
Roupa islâmica
Para os seguidores do Islão o puritanismo em roupas é considerado um comando de Deus, conforme estabelecido pelo Alcorão. Tanto para homens e mulheres roupa não deve ser transparente ou ajustada, proibido qualquer amostra de corpo naturalmente, negando qualquer liberdade neste campo. Está plenamente proibido que o homem vista como mulher e vice-versa.
Um das mais controversos consequências da moralidade desta fé, é considerado no Islão a utilização obrigatória de um número de roupas femininas que são ofensivas e rejeitado em territórios não-islâmicas.
Imanes
Um imão é, em termos gerais, a pessoa que dirige a oração coletiva no islão.
O Islão carece de clero e um imão, em princípio, pode ser qualquer pessoa que conheça bem o ritual de reza. Se situa diante dos demais fiés nas mesquitas e serve de guia para realizar o ritual de oração, embora não seja obrigatório o seguir. Frequentemente se afirma que cada muçulmano pode ser seu própio imão, contanto que saiba orar corretamente, e que o cargo de imão existe só durante a oração.
Imanes xiitas
Entre os xiitas, o termo imão, à parte se refere ao guia duma comunidade, é o título que ostentavam os chefes supremos de toda a comunidade xiita (equivalente ao califa sunita), cargo hereditário cujo último representante, Muhammad al Mahdi, segundo a tradição, "desapareceu" no ano 873 D.c. e vive desde então oculto (o mahdi ou imão oculto), regendo desde a sombra os destinos da comunidade (crença mantida pela maioria dos xiitas).
Locais sagrados
Meca
Meca é a cidade aonde os muçulmanos têm que peregrinar ao menos uma vez em sua vida se tem a capacidade de o fazer. Foi em Meca que nasceu Maomé, e é nela que está localizada a Masjid al-Haram onde rezar nela se considera como ter a recompensa de 100.000 orações, nesta mesquita está localizada a Caaba, templo construído, segundo os muçulmanos, pelo profeta Abraão e Ismael; o Poço de Zamzam, considerado como milagroso pelos muçulmanos desde o tempo que lhe foi revelado a Agar, cada peregrino bebe dele. Aos arrededores se encontra Mina e o Monte Arafat, onde Maomé pronunciou seu sermão de despedida frente a mais de 100.000 pessoas.
Medina
Medina é um lugar muito querido pelos muçulmanos já que recibeu o profeta Maomé quando emigrou de Meca,deu-lhe refúgio, recebeu e aceitou sua mensagem, seus habitantes foram conhecidos como os Ansar por o haver acolhido e fazer vencer ao Islão, temas sobre os que todos os muçulmanos estão de acordo. Maomé transmitiu que nela se duplica a recompensa das boas ações, uma oração na Mesquita do Profeta tem a recompensa de 1.000 orações. Também é dito que a sua entrada há anjos que a protegem das epidemias e que lhe proibiram a entrada ao Falso Messias (com o nome árabe de Al-Dayal) como Meca.
Maomé a declarou como sagrada, e disse que expulsa às más pessoas, e devido à elevada posição que foi concedida a esta cidade e a seus habitantes, informou que Alá os defende e amaldiçoa a todo aqueles que os ameaça injustamente. Em Medina é onde Maomé morreu e foi enterrado.
Mesquita de Al-Aqsa
A Mesquita de Al-Aqsa se encontra localizada em Jerusalém, a tradição muçulmana relata que é o lugar onde Maomé subiu ao céu, os muçulmanos dizem que no céu Maomé foi apresentado aos profetas e conheceu a Abraão, Moisés, Jesus, entre outros. Posteriormente se comunicou com Deus.
Este evento é chamado viagem noturna e ascensão (Al-Israh wa Al-Miray), capítulo 17 do Alcorão fala disso e rezar na Mesquita de Al-Aqsa é equivalente à recompensa de 500 orações.
Denominações
No Islão, existem diferentes denominações religiosas que são essencialmente semelhantes na crença, mas importantes diferenças jurídicas e teológicas. Os principais ramos do Islão são sunitas e xiitas. O sufismo é uma ramificação, mas um ramo esotérico do Islão.
Sunitas
Cerca de 90% dos muçulmanos são sunitas. Creem que Maomé foi um profeta, um ser humano exemplar e que devem imitar suas palavras e atos na forma mais exata posível, pois o Alcorão indica que o profeta Maomé é um bom exemplo a seguir. os Hádices descrevem suas palavras e atos, constituindo o principal pilar da doutrina sunita.
Xiitas
Os muçulmanos xiitas, a segunda maior seita do Islão, diferem dos sunitas em que rejeitam a legitimidade dos três primeiros califas. Seguem os preceitos dos Hádices diferentes aos dos sunitas e têm suas próprias tradições legais. Os eruditos xiitas têm maior autoridade que os sunitas e maior amplitude para a interpretação do Alcorán e dos hádices. Os imanes desempenham um papel fundamental na doutrina xiita. A principal vertente xiita é a escola ya`farí (chamada assim em honra ao seu fundador, Ya`far as-Sadiq) ou escola xiita duodecimana, cujo nome deriva dos doze imanes ou líderes infalíveis concedida após a morte de Maomé. As principaiss comunidades xiitas duodecimanas estão no Irão, Iraque e Líbano.
Sufismo
O sufismo é uma pratica que tem seguidores entre os sunitas e os xiitas. Segundo a maioria dos autores sunitas, é o caminho da pratica do terceiro aspecto do Islão, o ihsan ou perfeição espiritual. Por outro lado, pode se dizer que seu objetivo é o esforço pera adquir as características do servo ou perfeito ser humano (insan al-kamil ou abd al-kulli). Enfatizando vários aspectos espirituais, como o perfeccionamento da fé, o estado contínuo da memória divina (dhikr), a purificação do ego (nafs) através de determinadas praticas espirituais.
Carijitas
Os Carijitas são uma dos três ramos principais do Islão, junto a dos xiitas e os sunitas.
Ao contrário dos sunitas, que considerava que o califa deve ser um membro árabes da tribo dos coraixitas e xiitas, que considerou que deveria ser Ali Ibn Abi Talib ou descendente direto, os Carijitas pensava que a dignidade do califado emana da Comunidade, que ele deve escolher livremente o mais digno, até mesmo um escravo.
Veja também
Referências
- ↑ Muslims (em inglês), PewForum, acessado em 24 de agosto de 2016
- ↑ O que significa a palavra Islã?, IBEI (Instituto Brasileiro de Estudos Islamicos), acessado em 24 de agosto de 2016
- ↑ Por que Meca é importante para o islamismo?, Mundo Estranho, acessado em 26 de agosto de 2016
- ↑ Quem fundou o Islã e quais são suas crenças fundamentais?, IBEI (Instituto Brasileiro de Estudos Islamicos), acessado em 26 de agosto de 2016
- ↑ HISTORY OF ISLAM(em inglês), History World, acessado em 26 de agosto de 2016
- ↑ HISTORY OF ISLAM(em inglês), History World, acessado em 26 de agosto de 2016
- ↑ Os 99 atributos de deus, islam, acessado em 31 de agosto de 2016
- ↑ Crença nos Anjos, Islam Religion, acessado em 28 de agosto de 2016
- ↑ Crença nos Profetas, Islam Religion, acessado em 28 de agosto de 2016
- ↑ Alcorão (5:48)
- ↑ Alcorão (51:56)
- ↑ Alcorão (18:50)
- ↑ Alcorão (5:32)
- ↑ Alcorão (5:90-91)
- ↑ Alcorão (2:178)
- ↑ Alcorão (5:33)
- ↑ Alcorão (5:38)
- ↑ O Sistema Econômico no Islam, Religiao de deus, acessado em 3 de setembro de 2016
- ↑ Alcorão (9:60)
- ↑ Alcorão (4:7-12)
- ↑ O casamento pedófilo legalizado por países islâmicos é uma homenagem ao Profeta que já passara dos 50 anos quando transformou em esposa uma menina com menos de 10,Augusto Nunes, Veja, acessado em 7 de setembro de 2016
- ↑ Islâmicos defendem casamento de adultos com crianças,Paulopes, acessado em 7 de setembro de 2016
- ↑ Alcorão 4:3
- ↑ Introdução à Poligamia no Islã,Islam Religion, acessado em 7 de setembro de 2016
- ↑ O Casamento Islâmico,Religiao de Deus, acessado em 7 de setembro de 2016
- ↑ Fundamento e Natureza da Sociedade Islâmica, Islamismo, acessado em 9 de setembro de 2016
- ↑ No contexto islâmico atual, é uma palavra que significa as etiquetas islâmicas, como o requinte e os bons costumes.