Operação Priboi

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72% dos deportados era mulheres ou crianças com menos de 16 anos.

Operação Priboi foi o nome em código para a deportação em massa pelos soviéticos nos estados bálticos de 25 a 28 março de 1949, é chamada de deportação de Março pelos historiadores bálticos. Aproximadamente 94.000 estonianos, letões e lituanos, rotulados como inimigos do povo, foram deportados para áreas inóspitas da União Soviética. Foi uma das operações mais desumanas de deportação pelos soviéticos na era da Guerra Fria.

Embora retratado como "Deskulakização", a operação se destinava a facilitar a forçada coletivização das famílias rurais e de eliminar a base de apoio para a insurgência dos Irmãos da floresta contra a ocupação soviética. Assim, os soviéticos deportaram nacionalistas, partidários e parentes dos Irmãos da floresta, veteranos que serviram no exercito alemão e parentes dos já presos nos Gulag soviéticos.

Devido à alta taxa de mortalidade dos deportados durante os primeiros anos de seu exílio na Sibéria, causado pela falha das autoridades soviéticas de fornecer roupas ou habitação adequada no local de destino, seja por negligência ou premeditação, algumas fontes consideram estas deportações um ato de genocídio. Com base na Cláusula Martens e os princípios da Carta de Nuremberg, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos considerou que a deportação de março constituiu um crime contra a humanidade.