Harry Elmer Barnes

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Harry Elmer Barnes
Harry Elmer Barnes.jpg
Harry Elmer Barnes
Nascimento 15 de junho de 1889, Nova Iorque, Bandeira dos Estados Unidos da América.jpg Estados Unidos da América
Morte 25 de agosto de 1968, Malibu, Bandeira dos Estados Unidos da América.jpg Estados Unidos da América
Nacionalidade Bandeira dos Estados Unidos da América.jpg estadunidense
Ocupação Foi um sociólogo e historiador


Harry Elmer Barnes ( * 15 de junho de 1889 em Auburn, Nova Iorque, EUA; † 25 de agosto de 1968 em Malibu – ibidem) foi um sociólogo e historiador revisionista.

Formação

Barnes doutorou-se em sociologia pela Columbia University em 1918. Em seguida lecionou sociologia histórica, entre outros estabelecimentos, na New School for Social Research. De 1922 a 1925 foi redator de críticas literárias na revista Foreign Affairs do Council on Foreign Relations.

Realizações

Barnes é considerado fundador do revisionismo histórico acadêmico, assim definido:

"O revisionismo significa nada mais nada menos que o esforço a expor corretamente os dados históricos à luz de uma coleção mais completa de fatos, numa atmosfera política mais calma, com uma visão mais objetiva."
(Revisionism means nothing more or less than the effort to correct the historical record in the light of a more complete collection of historical facts, a more calm political atmosphere, and a more objective attitude.) [1]

Teses

No período entre-guerras, Barnes levantou a tese de que os aliados teriam, propositadamente, impelidos a Alemanha à Primeira Guerra Mundial.

"A Alemanha foi, de todas potências envolvidas na guerra, a única que não tiveram absolutamente nenhuma culpa na eclosão da guerra (1914)."
(Deutschland ist von allen kriegsführenden Mächten die einzige gewesen, die am Ausbruch des Krieges (1914) überhaupt keine Schuld trägt)[2]

Após 1945 Barnes incentivou David L. Hoggan a publicar seus estudos que levaram-no a duvidar da culpabilidade alemã na eclosão da Segunda Guerra Mundial. Em seus trabalhos posteriores, Barnes apoiou as teses de Hoggan, e de 1955 a 1968, em conjunto, desenvolveram pesquisas sobre o assunto. A conclusão de Barnes é de que:

  • A Adolf Hitler não interessava a guerra.
  • A culpa principal pela escalação da mesma devia-se à política de Franklin Delano Roosevelt.
"Embora comprovado de forma definitiva em base a documentos históricos, que Hitler não foi mais responsável, - se é que foi responsável – pela guerra de 1939 do que o foi o imperador em 1914, usou-se após 1945 na Alemanha o veredito da culpa única alemã, veredito tão distante da realidade como a cláusula da culpabilidade do Tratado de Versalhes. A assunção da culpa [após 1945] (...) representa (...)um caso verdadeiramente incompreensível de mania [patologia] de auto-acusação, sem igual na História da humanidade. Eu, em todo caso não conheço outro exemplo na História para esta mania alucinada de um povo em assumir uma culpa por um crime político que não cometeu – a não seja o crime de se auto-imputar a culpa pela 2ª Guerra Mundial."
"Crucificou-se politicamente o povo alemão em base às lendas, que ainda hoje são mantidas pelo governo alemão, e ainda ameaçam com penas de aprisionamento aqueles que publicam a verdade sobre 1939 (...)."
"(...) quanta coragem e caráter são necessários em cada tentativa de duvidar da culpa única de Hitler. Pois, se este dogma básico não puder se manter sustentável, a Segunda Guerra Mundial se tornará o maior crime da História, (...) crime, que mormente pesa sobre a Inglaterra, França e os Estados Unidos. Quando mais nítidos se destacarem o pavor e as consequências malignas da Segunda Guerra Mundial, tanto mais necessita-se de Hitler no papel de bode expiatório."

Barnes e a vanguarda do revisionismo histórico moderno

Dr Harry Elmer Barnes lecionou em vários estabelecimentos de ensino superior dos EUA. Entre outras, na Columbia University, Syracuse University e Clark University, no Barnard e no Smith College.

Foi membro respeitado em variadas associações científicas, como a American Historical Association, a Academy of Political Science, a Societe de Sociologie Masaryk, a Society of American History e a Deutsche Gesellschaf für Soziologie.

Encontrou-se com as personalidades eminentes da Primeira Guerra Mundial, da França, Alemanha, Inglaterra, Rússia, e Áustria. Sua viagem à Europa em 1926 causou mais sensação que a viagem de Theodore Roosevelt em 1910. Sua palestra em Munique obteve a presença de quase 20.000 ouvintes. Escreveu mais de 70 livros e centenas de artigos. [3] Sua ampla criatividade abrange as áreas da cultura histórica, sociologia, criminologia, historiografia, e principalmente, a História Política do Século XX. Barnes ainda hoje é visto como um dos mais destacados especialistas na área da pesquisa das causas e origens, principalmente das duas últimas, guerras mundiais. Suas obras sobre o assunto são fundamentais.

Após o final da Primeira Guerra Mundial a historiografia se desestabilizou. A propaganda política se impôs. A pesquisa livre e independente das ocorrências históricas perdeu seu impulso. A tarefa dos historiadores passou a ser apenas, fundamentar a visão histórica "correta", isto é, a visão favorável aos interesses das potências vitoriosas na Primeira Guerra Mundial. Objetivo principal era, assim como foi determinado no Tratado de Versalhes, "comprovar" a culpa única da Alemanha na eclosão da Primeira Guerra Mundial. A qualidade dos argumentos eram de somenos importância, importava a conclusão. Os motivos desta política difamatória foram expostos pelo Primeiro-Ministro britânico durante a Primeira Guerra Mundial, David Lloyd George, como segue:

"Para os aliados, a responsabilidade alemã é fundamental. Ela é o alicerce sobre o qual foi erigido o Tratado de Versalhes"[4]

Contra este tipo de análise histórica voltaram-se, inicialmente nos EUA durante a década de 1920, alguns historiadores sinceros, que passaram a ser chamados de revisionistas. A estes revisionistas interessava preservar os fundamentos da historiografia. Seu lema era : Estudo consciencioso das fontes de informações, e inabalável defesa da verdade.

Harry Elmer Barnes foi, ao lado de Sidney Bradshaw Fay, Walter Millis Gratton e Charles Beard, um destes proeminentes revisionistas.

O Conselho da Coroa

Barnes desmascarou a fábula do "Conselho da Coroa" (Kronrat), que teria sido convocada pelo Imperador Guilherme II em 05 de julho de 1914, para lançar a Europa em uma nova guerra. Barnes comprovou que a maioria dos supostos participantes deste conselho não se encontrava em Berlim. [5]
Citou Raymond Poincaré, presidente da França durante a Primeira Guerra Mundial, o qual declarou:

"Eu não afirmo que a Alemanha e a Áustria, nesta primeira fase, teriam a intenção de provocar uma guerra generalizada. Não existe nenhum documento que nos pudesse dar o direito a supor que àquela época tivessem sistematizado tal plano." . [6]

A conivência russa no assassinato em Sarajevo

Em relação ao assassinato em Sarajevo, Barnes afirma:

"Que os russos foram coniventes com a conspiração que resultou no assassinato é absolutamente certo. O enviado russo em Belgrado, Hartwig tinha conhecimento prévio do complô há muito tempo. O Coronel Bozin Simitsch, Bogitschewitsch e Leopold Mandel comprovaram que Dimitrijewitsch agia conluiado com Artamanow, o adido militar russo em Belgrado. Iswolski relata que imediatamente após o assassinato um mensageiro do monarca sérvio lhe enviou o comunicado: "Acabamos de realizar um bom trabalho" [7]

A política francesa

A politica francesa enfocava a destruição alemã, conforme Barnes: [8]

  • O embaixador belga na França, Barão Guillaume, disse em janeiro de 1914:
"Já tive a honra de comunicar-lhe, que foram os senhores Poincaré, Delcassé, Millerand e seus amigos que conceberam e conduziram a política nacionalista, militarista e chauvinista, cujo renascimento presenciamos. Ela representa um perigo para a Europa e para a Bélgica. Vejo nisto o mais grave perigo que atualmente ameaça a paz da Europa." [9]
  • Poincaré declarou, aos 29 de julho de 1914, ao ser indagando se acreditava ser possível evitar a guerra:
" Fazê-lo (evitar a guerra) seria lamentável, pois jamais encontraremos condições mais favoráveis". [10]

A participação inglesa

Barnes expôs que a Inglaterra de nenhuma forma ingressou na guerra apenas em decorrência da violação da neutralidade belga. Como testemunha, Barnes referiu-se ao Ministro do Exterior britânico:

"O próprio Grey nos diz em suas memórias que, mesmo sem a Bélgica, teria intentado envolver a Inglaterra na guerra, e que teria se demitido se não o tivesse conseguido".[11]

Conforme Barnes, o intelectual inglês Conybeare ainda concedeu, após a guerra:

"Grey, durante a semana anterior à guerra, sem dúvida foi o mesmo hipócrita que o foi nos 8 anos anteriores. Atacamos a Alemanha por três motivos: primeiro, para humilhar sua marinha, antes dela crescer ainda mais, segundo, para obter o controle do seu comércio, e terceiro, para lhe tomar as suas colônias. ".[12]

A participação americana

Não foi a chamada "guerra submarina irrestrita" a real causa da entrada dos EUA na guerra. O real motivo foi econômico/financeiro:

"Das expectativas quanto às chances de vitória de cada envolvido na guerra, e da própria capacidade de prolongar a duração do conflito, dependia a proporção dos lucros americanos e a probabilidade de receber o pagamento dos bens vendidos à Entente."[13]

Woodrow Wilson , presidente dos EUA, fez seu confidente, o conselheiro em política externa, Edward Mandell House transmitir a seguinte mensagem à Lord Grey (Edward Grey, ministro britânico do exterior):

"Os Estados Unidos teriam o desejo de que a Grã-Bretanha fizesse tudo aquilo que pudesse auxiliar os Estados Unidos a conceder apoio aos aliados. ".[14]

Já em abril de 1916, Woodrow Wilson anunciou sua intenção :

"...de colocar os Estados Unidos em guerra, e isto de imediato (...) Wilson então ameaçou, afirmando que todos que tentassem impedi-lo, seriam, uma vez iniciados seus propósitos, destruídos politicamente. ".[15]

Em decorrência de seus estudos, Barnes apontou a Sérvia, França e Rússia como principais responsáveis pela eclosão da Primeira Guerra Mundial. Em seguida a Áustria,

.."embora ela (a Áustria) nunca desejasse uma guerra européia."

Por fim, a Alemanha e Inglaterra,

"... sendo que o imperador alemão tinha desenvolvido esforços maiores para a manutenção da paz europeia do que Sir Edward Grey." [16]

As provas das afirmações de Barnes são irrefutáveis, e as comprovações não se restringem às acima apresentadas.

A propaganda difamatória

Afirmações absurdas, como as contidas no Bryce-Report foram desmascaradas por Barnes. Havia a indústria da guerra psicológica difamando alemães, desenvolvida na Alemanha e no mundo. Para a propagação das "maldades alemãs", foram providenciadas fotos retocadas e edições inventadas de diários de combatentes. A falsificação e invenção dos fatos foi posteriormente confirmada por declarações de proeminente representante da imprensa francesa. Revelou, em Paris após a guerra, o funcionamento da central de propaganda anti-alemã:

"nos porões estavam instaladas as máquinas necessárias às impressões, no andar superior funcionava o estúdio fotográfico aonde se produzia as imagens em base a modelos de madeira com membros dilacerados, olhos ou línguas arrancadas e cabeças destroçadas com a massa encefálica à mostra. As imagens assim obtidas eram apresentadas como provas convincentes, documentos irrefutáveis como sendo de testemunhas oculares dos alegados crimes alemães."

Nas mesmas instalações montava-se fotos de igrejas belgas e francesas destruídas, sepulturas violadas e estátuas destruídas, além de tenebrosas ruínas. Para a produção dos modelos, utilizava-se inclusive dos serviços dos decoradores do Palais Garnier. [17]

Na década de 1930, a realidade evidenciada pela obra dos pesquisadores históricos impunha-se frente à difamação. Grandes pesquisadores comprovaram as revelações de Harry Elmer Barnes. Na França, George Demartial e Fabre-Luce, na Inglaterra, E.D. Morel, Robinson e Durham, na Alemanha Montgelas, Draeger, Brandenburg, Alfred von Wegerer, Friedrich Stieve e outros. George Peadbody Gooch, autoridade inglesa na pesquisa historiográfica, comentou a obra de Barnes:

("No ohter American has done so much as Pof. Barnes to familiarize his countrymen with the new evidence wich has been rapidly accumulated during the last few years, and to compel them to revise their war-time judgements in the light of this new material.") [18]

A responsabilidade pela guerra

O resultado da Segunda Guerra Mundial, destruiu todos os fundamentos e todas as bases da Ciência Histórica. A reposição da verdade e as suas conquistas, obtidas a duras penas no período entre-guerras, estavam em ruínas. Sob o mote "O vencedor tem sempre razão" e "Quem dita a história é sempre o vencedor", iniciou-se uma caça às bruxas àqueles que ousavam contestar. Dispensas do emprego, exonerações, proibições do exercício da profissão e aprisionamentos eram a regra do jogo. A lavagem cerebral e a reeducação mental, amplamente empregadas, traziam consequências nefastas.

E novamente foi Harry Elmer Barnes que, sem deixar-se influenciar pelas pressões que passou a sofrer, opôs-se novamente ao espírito de época. Baseado em seus estudos, ousou declarar que a eclosão da Segunda Guerra Mundial era de responsabilidade britânica:

"Enquanto em 1914 a responsabilidade britânica pela Primeira Guerra Mundial pousava mormente na posição fraca e dúbia de Sir Edward Grey,...[...]....os ingleses carregam a responsabilidade quase exclusiva, tanto pela eclosão do conflito alemão-polonês, como da guerra européia no início de setembro de 1939. Lord Halifax, o ministro britânico do exterior e Sir Howard Kennard, o cônsul britânico em Varsóvia foram destacadamente mais responsáveis pela guerra européia de 1939, do que Sergei Dmitrijewitsch Sasonow, Iswolski e Raymond Poincaré o foram pela de 1914.
(„Während 1914 die britische Verantwortung für den Ersten Weltkrieg zur Hauptsache auf der schwächlichen und doppelzüngigen Haltung Sir Edward Greys beruhte, also mehr eine negative als eine positive Verantwortung war, trugen die Engländer sowohl für den Ausbruch des deutsch-polnischen als auch des europäischen Krieges Anfang September 1939 nahezu die Alleinverantwortung. Lord Halifax, der britische Außenminister, und Sir Howard Kennard, der britische Botschafter in Warschau, waren weit verantwortlicher für den europäischen Krieg von 1939 als Sasonow, Iswolski und Raymond Poincaré für den von 1914.“[19]

Barnes avaliava a política alemã da véspera da guerra como segue:

"Hitler estava longe de, através de exigências brutais ou descabidas, iniciar precipitadamente uma guerra contra a Polónia. Durante a crise de agosto de 1939 ele dedicava-se muito mais a afastar a guerra, do que o fez o imperador durante a crise de julho de 1914."
(„Hitler war weit davon entfernt, etwa mit brutalen und unbilligen Forderungen überstürzt einen Angriffskrieg gegen Polen einzuleiten, er bemühte sich während der Augustkrise 1939 weit mehr, den Krieg abzuwenden, als der Kaiser während der Krise im Juli 1914.“)[20]

A historiografia estabelecida não ousou contestar. Ao invés de refutar Barnes, manteve-se em gélido silêncio. A tática tinha mudado, o alvo porem continuou o mesmo. Barnes a chamava de "turvação da história", e definia os pesquisadores envolvidos como "historiadores da corte",[21]historiadores que sob o jugo de magnatas das finanças escrevem o que lhes é exigido, e não o que porventura eles próprios entendem como correto. Caso assim não fosse, incompreensível seria o desprezo pela documentação histórica favorável à Alemanha. Entre esta documentação encontram-se os Forrestal Diaries, o Szembek Journal, os relatos de Sven Hedin, os telegramas do cônsul alemão na Polónia, e sobretudo os documentos de Potocki.

William Leonard Langer e Sorell Everett Gleason, os autores de The Challenge to Isolation [22], aparentemente nunca quiseram tomar conhecimento destas comprovações. O prof. Hofer, especialista alemão no assunto, embora apresenta algo em seu índice literário, exclui o essencial. [23]

Os comunicados de diplomatas poloneses, cuja autenticidade é incontestada, revelam que Franklin Delano Roosevelt visava conscientemente uma guerra com a Alemanha. Já em 12 de janeiro de 1939, o conde Jerzy Józef Potocki, embaixador polonês nos EUA, informava a seu ministro do exterior:

"O presidente Roosevelt foi o primeiro que expressou seu ódio ao facismo. Visava com isto duplo propósito: 1. Desviar a atenção do povo americano dos problemas políticos internos, principalmente do problema da luta entre o Capital e o Trabalho. 2. Com a criação de um clima de guerra e os boatos sobre um perigo a ameaçar a Europa, induzir o povo americano a aceitar o enorme dispêndio com o armamento para a guerra, muito superior às necessidades defensivas do Estados Unidos....O caminho [para alcançar os propósitos] era fácil, necessário apenas encenar adequadamente a ameaça, devida a Adolf Hitler, de uma guerra mundial, por outro lado requerer-se-ia disparatar sobre o fantasma de um ataque totalitário aos Estados Unidos . [24]

Barnes referiu-se explicitamente a estes documentos. Como prova adicional da responsabilidade aliada, citou o Primeiro-Ministro britânico Neville Chamberlain, o qual, após a eclosão das animosidades na Europa, expressou-se como segue:

"A América e o judaismo mundial forçaram a Inglaterra a entrar na guerra."
(America and the World Jews had forced England into the war).[25]

Além de Neville Chamberlain, também o embaixador dos EUA na Inglaterra, Joseph Kennedy, afirmou categoricamente:

"Nem os franceses e nem os britânicos teriam feito da Polónia um motivo de guerra, se não tivesse havido as constantes intrigas vindas de Washington." [25]

Outros políticos, entre eles o embaixador polones em Paris, Juliusz Lukasiewicz, o Ministro do Exterior da França George Bonnet, e o ex-Ministro da Defesa Sul-Africano Oswald Pirow, manifestaram-se neste sentido.

Pouco antes de seu falecimento, Barnes ainda concluiu suas pesquisas sobre o episódio do ataque japonês a Pearl Harbor. [26] Confirma que Franklin Delano Roosevelt deliberadamente provocou o ataque japonês a Pearl Harbor, no intuito de justificar o ingresso dos EUA na guerra européia :

"Está indubitavelmente provado que Roosevelt, com mentiras, colocou seu país em guerra, contra a vontade de 80% de seu povo." [27]

O mérito

A imposição da mentira e a transferência da culpa ao perdedor, é a política da sobrevivência dos vencedores do conflito. Estão condenados a assim proceder, até o completo esquecimento pela humanidade, da real História. Impossível, após décadas de logros, aceitar e confessar não só a verdade, mas também o crime posterior de tentar destruí-la.

O trabalho de Barnes é especialmente valioso pelas revelações garimpadas na penumbra da História. Documentos e depoimentos como os acima põem a ruir a estrutura mentirosa. O mundo sério passa a realizar que é impossível impugnar a história e os fatos descobertos após anos de sua negação. A documentação está acima de suspeita e à disposição da opinião pública. Não pode mais ser negada ou encoberta.

O trabalho de Barnes foi exaustivo e longo. Os resultados surgiram principalmente após a publicação em 1961 da obra de David L. Hoggan, The forced war. Esta obra, com mais de 11 edições abriu o véu para a opinião pública. A questão da culpa pela guerra deixou de ser tabu, passou novamente a ser discutida. David L. Hoggan abriu a brecha e Barnes deu-lhe o máximo apoio. Assim as vozes dos revisionistas não são mais ignorados, e uma nova geração de estudiosos e pesquisadores está se impondo como, entre outros, Alfred de Zayas nos EUA e Robert Faurisson na França.

Publicações

  • Genesis of the World War and Introduction to the Problem of War Guilt (1926) ISBN 0403001404
  • In Quest of Truth and Justice. Debunking the War Guilty Myth (1928)
  • World Politics in Modern Civilisation. The Contribution of Nationalism, Capitalism and Militarism to Human Culture and International Anarchy (1930)
  • The Struggle Against Historical Blackout (1947)
  • Was Roosevelt Pushed Into War by Popular Demand in 1941? (1952)
  • Pearl Harbor After a Quarter Century (Left and Right) ISBN 0911038957
  • Blasting the Historical Blackout. Professor A.J.P. Taylor's "The Origin of The Second World War". Its Nature, Reliability, Shortcomings and Implications (1962)
  • Revisionism and Brainwashing (1963)
  • Die deutsche Kriegsschuldfrage Uma justificação de David L. Hoggan
  • Perpetual War for Perpetual Peace: A Critical Examination of the Foreign Policy on Franklin Delano Roosevelt ISBN 0939484013
  • Revisionism : A Key to Peace and Other Essays (Cato Paper Ser., No. 12) ISBN 0932790186
  • Learned Cruisader. Pearl Harbor after a Quarter of Century (1968).


Referências

  1. Harry Elmer Barnes, Revisionism and the Promotion of Peace (Journal of Historical Review - vol 3 n.; 01)
  2. Hugin Freiherr von Greim (editor) 2010, pág 6]
  3. Suas obras mais importantes são:
    Sobre a Primeira Guerra Mundial:
    • The Genesis of the World War (New York) – 1929
    • In Quest of Truth and Justice (Chicago) – 1928
    • World Politics in modern Civilisation (New York) - 1930
    • Kriegsschuld und Deutschlands Zukunft (Berlin) – 1930
    Sobre a Segunda Guerra Mundial:
    • Perpetual War for perpetual Peace. Caldwell – 1953
    • Die deutsche Kriegsschuldfrage. (Tübingen) – 1964
    • Selected Revisionist Pamphlets (New York) – 1972
    • Pearl Harbor after a Quarter of a Century (New York) – 1972
    Outras:
    • A history of historical Writing – 2a edição. (New York) – 1972
    • An intellectual and cultural History of the western World, 3 vol – 3a edição. (New York) – 1965
    • History of western Civilisation, 2 vol. (New York) – 1935
  4. Jagow: Unter dem Joch von Versailles. Berlin 1923, pág. 98
  5. Harry Elmer Barnes Die Enstehung des Weltkrieges pág 179
  6. Harry Elmer Barnes Die Enstehung des Weltkrieges pág 182
  7. Harry Elmer Barnes Die Enstehung des Weltkrieges pág 128 e 129
  8. Harry Elmer Barnes Die Enstehung des Weltkrieges pág 316
  9. Harry Elmer Barnes Die Enstehung des Weltkrieges pág. 293
  10. Harry Elmer Barnes Die Enstehung des Weltkrieges pág. 302
  11. Harry Elmer Barnes Die Enstehung des Weltkrieges pág. 400
  12. Harry Elmer Barnes Die Enstehung des Weltkrieges pág.425
  13. Harry Elmer Barnes Die Enstehung des Weltkrieges pág 445
  14. Harry Elmer Barnes Die Enstehung des Weltkrieges pág 458 / 459
  15. Harry Elmer Barnes Die Enstehung des Weltkrieges pág 460
  16. Harry Elmer Barnes Die Enstehung des Weltkrieges pág 482
  17. Harry Elmer Barnes Die Enstehung des Weltkrieges pág 227
  18. Harry Elmer Barnes: In Quest of Truth and Justice, pág . 421
  19. Harry Elmer Barnes: Entlarvte Heuchelei, Wiesbaden 1961, pág. 16
  20. Harry Elmer Barnes: Heuchelei, pág. 15
  21. Harry Elmer Barnes: Die deutsche Kriegsschuldfrage, pág.14 e 71
  22. 2 Vol, Nova Iorque 1952
  23. Die Entfesselung des 2. Weltkrieges. Frankfurt/Main 1964
  24. Polnische Dokumente zur Vorgeschichte des Krieges. Basiléia 1940, pág. 49
  25. 25,0 25,1 Forrestal Diaries, New York 1951, pág. 122
  26. Harry Elmer Barnes: Pearl Harbor after a Quarter of a Century.
  27. Harry Elmer Barnes: Entlarvte Heuchelei, pág. 220, 222

Ligações externas