Gustavo Barroso

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Gustavo Adolfo Luiz Guilherme Dodt da Cunha Barroso
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Gustavo Barroso
Nascimento 29 de dezembro de 1888, Fortaleza, Bandeira-Imperio-Brasil.gif Império do Brasil
Morte 03 de dezembro de 1959, Rio de Janeiro, Bandeira do brasil.jpg Brasil
Nacionalidade Bandeira do brasil.jpg Brasileira
Ocupação Foi um advogado, professor, político, contista, folclorista, cronista e romancista brasileiro.


Gustavo Barroso (* 29 de dezembro de 1888 em Fortaleza, Brasil; † 03 de dezembro de 1959) foi um advogado, professor, político, contista, folclorista, cronista e romancista brasileiro. Nascido em Fortaleza, Barroso foi criado pelo avô, pai e tias, pois sua mãe morrera logo após o parto. Ele estudou em casa as primeiras letras, logo após foi para a escola, terminando o secundário seguiu a carreira jornalística. Logo após se formou advogado e seguiu diversas carreiras públicas[1].

Autor de mais de 120 livros publicados, Gustavo Barroso é um dos brasileiros com um dos maiores acervos literários do país. Foi presidente por duas vezes da Academia Brasileira de Letras e por mais de 30 anos diretor do Museu Histórico Nacional.

História

Filho de António Filinto Barroso e de Ana Dodt Barroso, fez estudos nos externatos José Parthenon Cearense e Liceu do Ceará, bacharelando-se em 1911 pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Redactor do Jornal do Ceará entre 1908 e 1909 e do Jornal do Comércio entre 1911 e 1913; Foi professor da Escola de Menores, da Polícia do Distrito Federal entre 1910 e 1912; secretário do Interior e da Justiça do Ceará em 1914; director da revista Fon-Fon em 1916; deputado federal pelo Ceará entre 1915 e 1918; secretário da Delegação Brasileira à Conferência da Paz de Venezuela entre 1918 e 1919; inspector escolar do Distrito Federal entre 1919 e 1922; director do Museu Histórico Nacional à partir de 1922, Secretário-Geral da Junta de Juriconsultos Americanos em 1927, representou o Brasil em várias missões diplomáticas, entre as quais a Comissão Internacional de Monumentos Históricos (Criada pela Liga das Nações) e a Exposição Comemorativa dos Centenários de Portugal entre 1940 e 1941. Foi eleito em 08 de Março de 1923 para a Cadeira n° 19, na sucessão de D. Silvério Gomes Pimenta, na Academia Brasileira de Letras, que quando foi Presidente nos anos de 1932/33, 1949/50, chegou a Presidir as sessões dos Camisas Verdes integralistas.

Foi o segundo na hierarquia da AIB, inicialmente como Chefe da Milícia e, posteriormente, como Secretário Nacional de Educação (Moral, Física e Cívica), até o ano de 1937, quando a AIB foi fechada arbitrariamente pelo Estado Novo brasileiro.

Após 1945, com o ressurgimento da Democracia, continuou fiel à Doutrina Integralista, apesar de não participar do Partido de Representação Popular, PRP. Estreou na literatura aos 23 anos, usando o pseudónimo de João do Norte, com o livro Terra do Sol, ensaio sobre a natureza e os costumes do sertão cearense. Além dos livros publicados, sua obra ficou dispersa em jornais e revistas de Fortaleza e do Rio de Janeiro , para os quais escreveu artigos, crónicas e contos, além de desenhos e caricaturas. A vasta obra de Gustavo Barroso, de 128 livros, abrange história, folclore, ficção, biografias, memórias, política, arqueologia, museologia, economia, crítica e ensaios, além de dicionário e poesia.


Bibliografia parcial

De sua vasta obra literária, podemos destacar os livros:

  • A Sinagoga Paulista;
  • "Uniformes do Exército" (1922);
  • "O Integralismo e o Mundo" (1933);
  • "O Que o Integralista deve saber" (1935);
  • "A palavra e o Pensamento Integralista" (1935); *
  • "Integralismo e Catolicismo" (1937).

Ligações externas


Referências