Florentine Rost van Tonningen

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Florentine Rost van Tonningen (1914-2007)
A lápide de Florentine no cemitério Heideruhe em Rheden, nos Países Baixos

Florentine „Florrie” Sophie Rost van Tonningen-Heubel (*14 de novembro de 1914 em Amsterdã ; † 24 de março de 2007 em Waasmunster) foi uma ativista e revisionista nacional-socialista neerlandêsa.

Origens

Florentine Heubel nasceu em Amsterdã, caçula de família conhecida. O pai, Gustav Adolph Heubel, viveu em Goslar até os 15 anos de idade, e durante a Primeira Guerra Mundial foi recrutado pelo exército alemão. A mãe procedia da família de banqueiros Kol de Utrecht.

Infância

Florentine viveu a infância em Hilversum, com seus dois irmãos Dolf e Wim e sua irmã Annie. Dada sua parecença, era por vezes confundida com a princesa e posterior Rainha Juliana, a qual conhecia pessoalmente.

A irmandade recebeu uma educação voltada à natureza. A relação humana com a natureza era vivida no dia-a-dia. Caminhadas às montanhas demonstravam a importância dos fatores naturais e ensinavam a sua interpretação. Transmitiu-lhes valores culturais e as fez conhecer obras de escritores alemães, entre eles Hermann Löns.

Nos jardins da residência no Bussumer Kiesweg no. 5 em Hilversum, criava-se borboletas e abelhas, pombos e coelhos.

O pai dava muita importância à questão da unidade neerlandesa-alemã. Em data comemorativa neerlandesa, içava lado a lado as bandeiras dos Países Baixos e da Alemanha.

Juventude

No inicio dos anos 30 Florentine aderiu ao movimento jovem Nationaal-Socialistische Beweging-NSB, de Anton Adriaan Mussert. Estudou biologia e zoologia em Berlim, onde conheceu Konrad Lorenz. Entusiasmou-se pela ideologia nacional-socialista e pela Juventude Hitlerista (Hitlerjugend).

Em 1934 ficou hospitalizada por quase dois anos em consequência de uma operação mal-sucedida. Obteve alta em fevereiro de 1936. Em 1937 mudou-se temporariamente para a então India neerlandesa (hoje Indonésia). Após seu retorno aos Paises Baixos afastou-se da NSB.

Segunda Guerra Mundial

Em 1939 Florentine conheceu Meinoud Rost von Tonningen, personalidade influente na NSB. Casaram-se em 21 de dezembro de 1940, com Heinrich Himmler padrinho de casamento.

Em 1941 foi presenteada pelo esposo com o seu retrato, o quadro arfixado sobre a lareira na fotografia acima. A pintura foi obra de J. Bobeldijk, de Amsterdã, e representa Florentine com seu anel de casamento. Após a Segunda Guerra Mundial, J. Bobeldijk foi penalizado com 10 anos de interdição profissional, devido a realização da pintura de Florentine.

Em abril de 1941, Meinoud tornou-se Ministro das Finanças e Presidente do Banco Nacional neerlandês, função da qual decorria contato próximo com autoridades alemãs e principalmente com o Comissário para os Países Baixos, Dr. Arthur Seyß-Inquart.

Entre 1941 e 1945 nasceram os três filhos de Florentine. O terceiro, Herre, em 28 de abril de 1945, quando Wilhelm Heubel, irmão de Florentine faleceu em combate contra tropas anglo-americanas em Elst. Após a conquista dos Países Baixos, Meinoud Rost van Tonningen foi detido como colaborador dos alemães e mantido na prisão de Scheveningen, onde conforme informações oficiais, teria se suicidado em 06 de junho de 1945.

Pós-guerra

A tese do suicídio foi posta em dúvida por Florentine. Conforme informação transmitida pelo programa telivisivo Het Zwarte Schaap em 2000 por A.J. van der Leeuw, colaborador do Centro Neerlandes de Documentação da Guerra (NIOD), Meinoud tinha sido torturado brutalmente, e finalmente jogado do topo de uma escadaria após lhe destroçarem a cabeça com coronhadas de fuzil.

Em seu livro Auf der Suche nach meinem Ehering, Florentine atribui o assassinato de seu marido a Bernhard zur Lippe-Biesterfeld, o Príncipe Bernhard, descendente de alemães, membro da família real e maçom, oficial dos aliados e desde 1944 comandante das Forças Armadas neerlandesas.

Para escapar das ações de vingança dos vencedores aliados, Florentine fugiu através de Groningen para as Ilhas Frísias. Foi porém acusada de colaboração, e num julgamento de fachada condenada a vários anos de detenção. Seus filhos Grimbert, Ebbe e Herre, foram retirados de sua guarda, e submetidos a reeducação ideológica e social, após a qual passaram a rejeitar a própria mãe.

Pós-Guerra

No início dos anos 50, após cumprimento da pena lhe imposta, Florentine pôs-se a batalhar com todos meios pela reabilitação póstuma de seu esposo. A expor seu permanente luto, vestia somente roupas da cor preta, o que nos Países Baixos lhe trouxe a denominação popular "a Viúva em negro".

A sua residência em Velp, passou a transformar-se em destino de romarias de simpatizantes, adeptos, defensores e ativistas empenhados na reabilitação da verdade histórica, distorcida pelos atuais formadores da opinião pública.

No ano de 2000, aos 86 anos, sofrendo constantes perturbações de sua paz diária com ameaças de pessoas do espectro esquerdista da atual sociedade "politicamente correta", inclusive com a participação de autoridades através de infundadas revistas domiciliares, Florentine decidiu transferir residência para a Bélgica.

Na Bélgica manteve contatos com o partido conservador de direita Vlaams Blok. Manteve estreita amizade com Léon Degrelle até que este, no exílio na Espanha, veio a falecer em 31 de março de 1994. Gudrun Burwitz, filha de seu padrinho de casamento Heinrich Himmler o lider nacional da SS no Terceiro Reich, pertencia ao seu círculo de amizades próximas, da mesma forma que Thies Christophersen, Arthur Axmann, Erich Priebke, Horst Mahler, Ilse Pröhl (viúva de Rudolf Heß), Otto Ernst Remer, Udo Walendy, Miguel Serrano, Manfred Roeder, David Irving e Robert Faurisson.

Apoiou a associação humanitária Stille Hilfe, fundado em 1951 por Helene Elisabeth, princesa de Isenburg , Theophil Wurm, Johannes Neuhäusler e outros.

Não obstante sua idade avançada, foi até o fim regular participante em eventos do movimento nacionalista, como o Ullrichsbergtreffen na Áustria, e o Congresso Europeu da Juventude em Thessaloniki. Manteve-se sempre fiel ao Nacional-Socialismo e desde os anos 80 foi presidente da associação Consortium de Levensboom.

Obras

  • F. S. Rost van Tonningen-Heubel, Wir haben den Nationalsozialismus erlebt, Kritik-Verlag 1983
  • F. S. Rost van Tonningen-Heubel, Auf der Suche nach meinem Ehering: ein Stück europäischer Zeitgeschichte in Holland der Jahre 1900 - 1990,
    Verlag Konsortium Der Lebensbaum Velp

Referências